PROJETOS DE TRANSPLANTES
Transplantar significa arrancar (planta, árvore) de um lugar onde está previsto a implantação de um empreendimento e plantar em outro (Ferreira, 1986) se possivel dentro da mesma área complementando o paisagismo do empreendimento. A técnica de repicagem também é um tipo de transplante, consistindo na retirada das mudas da sementeira e seu transporte para recipientes individuais ou outros locais no viveiro, onde deverão permanecer até o plantio definitivo, no qual ocorrerá um outro transplante (Ferreira et al., 1984).
Transplantar tem sido uma alternativa para salvar os vegetais em virtude de projetos de uso e ocupação do solo nas grandes cidades. A sobrevivência do vegetal transplantado esta relacionada à espécie (nativa ou exótica), da poda durante o transplante, ao conjunto de técnicas empregadas pelo responsável técnico.
Espécies de (palmeiras) nativas sobreviveram mais que as espécies de palmeiras exóticas.
Jerivá (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman), corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalliL.) e butiazeiro (Butia capitata (Mart.) Becc.) demonstraram alta probabilidade de sobrevivência aos transplantes.
Os vegetais podados resistem mais significativamente que os não podados. Não foi observado a influência da época em relação a sobrevivência do transplante.
Sanchotene (2000) cita que o transplante das figueiras nativas Ficus organensis (Miq.) Miq. e Ficus enormis (Mart. ex Miq.) Mart. e da Plinia trunciflora (O. Berg) Kausel (jaboticabeira) são espécies que reagem positivamente. Descreve também que os transplantes mais usuais são os de palmeiras, muito usadas no paisagismo, as quais apresentariam em torno de 90% de sucesso, de um modo geral.
Lorenzi (1992, 1996) comenta que o jerivá (Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman) é a palmeira mais empregada na arborização de ruas e avenidas de todo o país, pois é uma espécie que tem facilidade de transplante quando adulta.